20 de julho de 2009

Amor Demais

- Nem vai me dar um beijinho de despedida?

- Quem sabe outra noite…

- Ah, não me diga que você ainda está zangada por causa daquilo que eu disse pro seu pai, no jantar…

- E como você quer que eu fique? Te levo pra conhecer meus pais num jantar em minha casa e você sai dizendo aquilo??? Você ficou maluco?

- Não precisa fazer drama… Fui sincero, ora essa. Ele me fez uma pergunta, eu respondi.

- Precisava ter respondido usando aquela palavra? Você não se arrependeu ainda?

- Claro que não. Seu pai me perguntou se era realmente sério o nosso relacionamento. Eu respondi que sim. O que eu fiz de mais?

- Ah, você não fez nada, imagina. Só respondeu assim pro meu pai, na mesa de jantar: "Olha, Seu Agenor, é tão sério que vou confessar uma coisa pro senhor: eu amo a sua filha pra caralho. Pra caralho!!!"

- E você não achou isso bonito? Foi uma forma de dizer que não é um amorzinho qualquer. É um amor forte pra caralho! Você sabe disso.

- Sim, eu sei. Mas… existem outras palavras pra expressar esse sentimento e…

- Gigi, quando eu gosto muito de algo, é pra caralho, entendeu? Assim é o meu sentimento por você. Aposto que sua irmã, ali do seu lado, deve ter pensado: "Puxa, quem me dera alguém me amar assim, desse jeito: pra caralho… uau…"

- Tá, tudo bem! Mas você falou pro meu pai, seu maluco! Você tem idéia do quanto ele abomina palavrão? Nunca vi ele falando "merda", por exemplo.

- Ah, ele até sorriu quando eu disse isso, Gigi…

- Eu conheço aquele sorriso. Ele ficou incomodado. Minha mãe então, coitada. Ficou vermelha, deve ter perdido a fome na hora. E ela estava gostando tanto de você até aquele momento… Te achando tão fofo… Depois, constrangimento total.

- Não entendo. Só porque eu te amo… pra caralho???

- Olha, se você dissesse que me ama "pra caramba", todos iam te achar uma fofura só, e eu ia me sentir a mulher mais feliz do mundo.

- Ah não, pra caramba não, Gigi. "Pra caramba" não tem a mesma intensidade do "pra caralho". Não mesmo. Quem ama pra caramba tem coração tamanho PP. O meu é GG.

- Hummm… GG de Gigi?

- Isso mesmo…

- Ah, que lindo… Eu te amo…

- Pra caralho…?

- É… também…

- Jura? Puta que pariu! Eu idem, porra!!!

Amigo de um amigo de um amigo



16 de julho de 2009

Inauguração de Marcador

Tava ouvindo Lady Gaga, que por sinal é gaga mesmo (po-po-po-poker face-po-po-poker face-ma-ma-ma-ma; just-ju-ju-just da-ance) e pensando na vida. E o blog entrou na pauta. Tava me lembrando de quando eu comecei, e concluí que estou me distanciando do objetivo principal.


Olhando as postagens, percebi que (sabe aquela história de "copo meio cheio" e "meio vazio"?) só bato na tecla ruim: OS HOMENS! (abaixo segue um monólogo de ódio a eles. Se não gostou, vai fazer crochê.)

Esse espécime odiável, que cheira mal, que joga futebol, que adora brigar, que destrói o planeta, que dita a sociedade moralista em que vivemos (não me venha desfazer minhas generalizações) e me enche a paciência DOMINA MEU BLOG!

Após essa conclusão, eu me odiei. Depois disso, resolvi reverter a situação. A solução que eu encontrei foi essa: (fazendo um floreio com os braços) criar um marcador! O marcador mais perfeito, o mais delicioso, o mais maravilhoso, fodástico, incrível marcador imaginável - Estrogênio.

Estrogênio. Uma homenagem minha às nossas queridas mulheres. (abaixo segue um monólogo de adoração a elas. Se não gostou, vai jogar paciência.)

Cabelos, narizinho, queixinho, pescocinho e por aí vai (preferi parar por aqui). Tudo lindo. E como se a pura e simples sinfonia exterior não bastasse, existe uma estrutura emocional maravilhosa e um cérebro que serve pra usar (não me venha desfazer minhas generalizações #2).

Obrigada, meu povo.

13 de julho de 2009

Postagem Orgástica

Fui numa festa na sexta. Uma festa GLBT (isso, de gay).

Nessas festas, eu geralmente me empolgo mais. Dos motivos:

1º - Tratava-se de uma festa em que eu podia rebolar sem correr o risco constante de passarem a mão na minha bunda, me agarrarem ou similares.

2º - É de música pop. E MÚSICA POP É TUDO DE BOM!

3º - É um ambiente que agrada muito aos olhos, porque as bixas se vestem bem e têm noção do tamanho do seu próprio corpo, ao contrário dessas baladinhas black em que vemos os caras (cruzando os praços acima da cabeça num tributo ao "yo") com camisetas XG, jeans 48 com um cadarço segurando (PUTA QUE PARIU, CADARÇO SEGURANDO AS CALÇAS É O FIM DA VÁRZEA) e aqueles tênis de andar na neve.

4º - Gay dança muito. GAY DANÇA MUITO, CARA.



E essa festa teve algo de especial (um "plus" a mais
*hehe* ). Eu soube que alguém elogiou a forma que eu danço. Gay dança muito! Alguém que dança muito elogiou a forma que eu danço! Tô passada. Tô bege. Tô me achando uma Coca gelada no deserto.

7 de julho de 2009

Essas coisas ainda vão me internar

"Não me mate", disse a torta de sorvete. "Eu sou um doce!"

6 de julho de 2009

Do Título

Pô, que coisa! Não tenho talento pros títulos! A redação tá linda, chego a chorar tamanha a obra literária (com uma pequena Megalomania *Expressão meio contraditória: "pequena" e "megalomania" unidas e querendo dizer uma coisa em comum. Tudo pode acontecer, meu povo.*)...

E o título??? E o arremate??? Postagem sem título é como moça sem dote, é como iaiá sem ioiô! Há quem diga que se põe título depois de desenvolver o texto. Há quem diga que se bola um mega-ultra-power-über-título, depois a criatividade corre solta.

Aliás, falando em criatividade, o Saci Pererê tem me visitado ultimamente. É o tempo de a luzinha se acender no meu cérebro, ligar o PC ou pegar algo pra escrever e lá vai ele capengando com a minha idéia na mão.

5 de julho de 2009

É velha mas é boa

O aniversário dela estava chegando; então, como compreendia a doce e ecoosa sinfonia do cérebro masculino, foi logo soltando:

- Amor, meu aniversário está chegando e quero um presente bem legal. Vou te dar uma pista: vai de zero a cem em menos de cinco segundos, e pode ser de qualquer cor.

No dia do aniversário a mulher encontrou um pacote no quarto com uma balança de banheiro cor de rosa, novinha.






Ah, a propósito, o marido continua desaparecido.

Sem Título (se bem que "Sem Título" já é um título, apesar de estar afirmando que a postagem não tem título, mas no fim das contas, já que está pelo

menos informando algo, nem que seja que a postagem não tem título, pode ser considerado um título. Fato, este, que desmente o próprio título que diz que a redação é sem título e, no entanto, é com título. Vamos, então, mudar para "Com Título que não informa Nada" ou "Com Título Inútil" ou similares. "Similares" me parece bom.)


Similares














Esqueci.

4 de julho de 2009

O Calcanhar de Aquiles

Quando falo em mulheres, estou me referindo ao ser mais incrivelmente interessante da face da Terra. Começando pelo aspecto físico, a escultura de um corpo feminino desconcerta a qualquer um. Cabelos, formato do rosto, gestos sublimes, curvas arredondadas, tudo. Mas o que vemos quando olhamos para uma mulher se torna insípido quando comparado à complexidade da mente e do espírito dessa criatura. Enfim, espero ter sido bem clara quanto à minha idolatria por mulheres.
Até aqui.

Existe, porém, um fator desarmonizador: o homem. Quando o homem entra na jogada, QUALQUER MULHER VIRA UMA IDIOTA. É incrível, acho que os homens são nossas criptonitas; sugam a nossa inteligência e perspicácia num estalar de dedos. Quem é mulher certamente um dia já ficou com cara de tacho diante de um lindo maxilar ou ao escutar uma voz de travesseiro.
E não pára por aí.

Homens são volúveis. É muito difícil fazer um homem ficar interessado em você por muito tempo. Eles enjoam facilmente, mesmo que você seja a mais saborosa e maravilhosa Gisele Bündchen do mundo. Isso faz com que qualquer mariazinha se torne uma rival em potencial. A conseqüência dessa volubilidade é simples: as mulheres de todo o mundo estão eternamente condenadas a ser rivais. Pode parar pra observar: no fundo, todas elas procuram incessantemente por defeitos na outra. Elas se tornam seres de alma pequena, ardilosas e ridículas.

Essa discrepância faz com que pareça que eu estou falando de duas coisas diferentes, e estou mesmo: as mulheres, e as mulheres com relação aos homens. Ah, eu odeio eles.

Desculpa, gente.

Eu tava sem net.