23 de maio de 2009

Nostalgia

Geeeeente, hoje me deu um acesso de nostalgia. Começou porque (estou me mudando) achei uma caixa cheinha de Barbies. Cheguei à conclusão de que essa coisa que eu tenho de querer sempre ser linda, ter cinturinha de pilão, pele de seda, cabelo-em-cascata-para-seduzir-você e todo esse culto exacerbado ao corpo É CULPA DA BARBIE! Olha pra ela. É esse o modelo de mulher que as menininhas têm durante toda a infância. E também esse complexo-ninfa (eu admito porque não estou mostrando a cara) é culpa dela. É culpa dela! "Vamos fazer a festa e convidar o Ken, pois no trailler da Barbie não pode faltar ninguém!" Imagina o Ménage-à-trois.

Outra coisa que eu achei foi o meu álbum de quinze anos. Só pra situar, a semana anterior à festa foi resumida em procurar vestidos cafonas (já que não era eu quem ia pagar, tinha que ceder aos caprichos da minha dinda) e se estressar. No dia, então... Passei num salão de beleza cheio de pseudo-gays e gente chata. Foi o pior dia da minha vida, exceto pelo fato de que a festa tinha reunido toda a família (cerca de trezentas pessoas na íntegra). Mas foi legal rever as fotos.

Revirando meus livros, eu achei flores secas, traças (muitas delas), bilhetinhos, marca-páginas com coisinhas escritas e até um recorte de jornal com a minha foto (tri famosa)! Mas o mais engraçado foi ver a variedade dos títulos: desde "Corte e costura" até "Boas maneiras", passando por autoajuda, alguns Harry Potter's, Mark Twain, Quetin Tarantino (é, tem um livro) e outros mil.

Afora as outras coisas, como um violão (nunca toquei), luvas de boxe (já lutei), uma quantidade incrível de bichos de pelúcia (pra nenhum nariz com rinite botar defeito), jogos de tabuleiro, um cofrinho cheio de moedas de um real (que não valem mais), umas roupas gozadas e outras bacanérrimas (nada que me sirva, claro), uma pasta com toda a sorte de diplomas ("Diploma de conclusão da Pré-escola", "diploma de conclusão do Ensino Fundamental", "Diploma de Digitação", "Diploma de Melhor Aluna do curso Success Supermodel" são alguns deles), e outras coisinhas, cacarecos de menina e etcétera.

Enfim. Das conclusões que eu tirei:

1ª - O ser humano tem uma capacidade incrível de reunir tralhas sem serventia nenhuma mas, por algum estranho motivo, não consegue se desfazer delas. Imagino que esse motivo seja a lembrança que determinada tralha evoca.

2ª - Nossas coisas podem dizer muito mais sobre nós do que qualquer outro artifício, já que as faces da nossa personalidade são tantas, assim como nossas tralhas. Já sabe, não me diga pra ficar à vontade. Caso contrário, futrico em tudo.

3ª - Qualquer pessoa, mesmo que pareça uma futilzinha idiota cuja cabeça só funciona pra besteira (incluindo nessa conta esta que vos fala), já passou por muito chão na vida e tem muito o que contar.

3 comentários:

  1. MAS EU SOU UM DOENTE TARADO(porque homem não é ninfomaníaco, é tarado mesmo), pois li "umas roupas gozadas" aí tenta imaginar no que eu pensei na mesma hora?????? O.O'

    Bah! Eu tenho que me tratar...

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  2. asaoishaosihaoishaoi, é
    eu não consigo me livra desse tipo de tralha.
    ¬¬ e sim, tudo culpa da barbie!
    loira, olho claro e cinturinha de pilão! ¬¬
    MAS EU TENHO MAIS BUNDA QUE ELA P* !

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  3. Tá! E aí? Não posta mais por que? Pow!

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